Edição 3345

Castro-PR, Seguda-feira, 04 de Maio de 2020 * Ano XXX *
Postado por Redação /  30.04.2020
Polícia Civil abre inscrições para 400 vagas
A Polícia Civil do Paraná abre nesta segunda-feira (04) nscrições para seu Concurso Público 2020. Os candidatos podem se inscrever até as 17h do dia 02 de junho.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná, que conduz o concurso. São ofertadas 400 vagas. 50 para delegado de polícia, 300 para investigador de polícia, e 50 para papiloscopista.
O concurso é regionalizado e prevê a realização de provas simultâneas para todos os cargos na primeira fase.
O início da seleção está previsto para o mês julho.
Mais informações em policiacivil.pr.gov.br/concursos.

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Safra de grãos do Paraná deve atingir 41 milhões de toneladas
A estimativa da safra 19/20 divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento indica que a produção total de grãos no Paraná poderá chegar a 41,6 milhões de toneladas em uma área de quase 10 milhões de hectares.
Esse volume é 16% superior ao da safra 18/19, quando foram produzidas 36 milhões de toneladas.
O relatório comprova uma safra de soja recorde no Estado, próxima a 20,7 milhões de toneladas. Também houve melhora na avaliação do milho de primeira safra. “Além disso, confirma-se uma área próxima de 2,3 milhões de hectares para o milho da segunda safra, com cerca de 14 mil hectares a mais do que indicava o relatório do mês passado”, avalia o chefe do Deral, Salatiel Turra. A safra de grãos de verão mantém-se acima de 24,6 milhões de toneladas.
A estiagem histórica no Paraná, - a baixa precipitação já dura dez meses, segundo o Simepar - deixa os produtores em alerta, ainda que a produção estimada tenha melhorado. “A colheita da segunda safra de feijão, que começa a acelerar, traz uma perspectiva de produção em torno de 334 mil toneladas, menor do que o avaliado anteriormente, como reflexo da seca, já que o feijão é uma cultura muito sensível às variações de temperatura”, diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Com o início da semeadura dos cereais de inverno, consolidou-se uma estimativa de área 6% maior que no ano anterior para essas culturas, com 1,4 milhão de hectares. Se o clima colaborar, o Paraná pode ter uma recuperação da produção, estimada em 4,3 milhões de toneladas, volume 58% superior ao da safra 18/19.
“De maneira geral, o Estado terá uma safra de grãos importante mesmo neste momento de crise profunda, em que outras cadeias enfrentam dificuldades. Os dados mostram que, em que pese a pandemia e a seca, a safra será significativa”, acrescenta Ortigara.

Soja
O relatório mostra que a colheita da soja está concluída, e a produção atingiu 20,7 milhões de toneladas, volume recorde para o Estado, mesmo com os problemas climáticos no início do plantio. As chuvas, embora reduzidas, foram suficientes para uma boa produção na maioria das regiões. A área de 5,47 milhões de hectares é semelhante à da safra 18/19. Estima-se uma produtividade de aproximadamente 3.800 kg/hectare.
Até agora, 74% da produção está comercializada, um índice expressivo se comparado ao do ano passado, que era de 44%. “A valorização do dólar contribuiu para isso, pois tornou a soja brasileira mais atraente no mercado externo. E a China, nosso maior consumidor, aproveitou esse momento”, explica o economista do Deral, Marcelo Garrido.
Assim como a produção, o preço da soja tem bons indicativos no relatório deste mês. Na semana passada, a saca de 60 kg estava sendo comercializada a R$ 88,00, preço 33% maior do que no mesmo período do ano passado, quando o preço pago ao produtor era de aproximadamente R$ 66,00.
A segunda safra de soja, estimulada pela ampliação do calendário de plantio, de acordo com a Portaria 342/2019, está próxima a 100 mil toneladas numa área de 39 mil hectares.

Milho primeira safra
A colheita da primeira safra está praticamente encerrada e destaca-se por um ganho de 100 mil toneladas sobre a estimativa inicial, impulsionado pela produção acima do esperado em núcleos regionais como Ponta Grossa, Curitiba e Guarapuava.
A produção está estimada em 3,5 milhões de toneladas em uma área de aproximadamente 353 mil hectares. Apesar de pequena, esta é considerada uma boa safra.

Milho segunda safra
A segunda safra de milho, por outro lado, sofreu com os fatores climáticos. A produção está estimada em 12,2 milhões de toneladas em 2,3 milhões de hectares. Apesar do incremento de área, Paraná registrou perda de 5% na estimativa de produção - em torno de 600 mil toneladas, principalmente nos núcleos regionais de Cascavel e Toledo.
De acordo com o técnico do Deral, Edmar Gervásio, a seca é a principal responsável pelas perdas. “Ainda assim, trata-se de um volume expressivo que, considerando as duas safras, soma 15 milhões de toneladas. Além disso, preços compensam a queda da produção”, diz. Nessa semana, a saca de 60 kg foi comercializada em média por R$ 37,00, valor semelhante ao da semana anterior, mas que ainda assim representa um valor rentável para o produtor.
A produção brasileira, estimada em 100 milhões de toneladas anteriormente, teve uma redução de 5 milhões, resultado das perdas em estados como Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso. “Embora isso reflita no abastecimento nos próximos meses, a provável queda no consumo durante a pandemia pode neutralizar o impacto da produção reduzida”, explica Gervásio.

Trigo
O trigo tem 7% dá área plantada, um índice considerado razoável, se comparado ao do ano passado, quando a cultura também sofreu os impactos da seca. O plantio concentra-se, neste período, especialmente no Norte do Estado. “Se o Paraná tiver chuvas, isso pode ajudar a acelerar o plantio nas regiões Norte e Oeste”, avalia o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Winkcler Godinho. A área estimada mantém-se em aproximadamente 1 milhão de hectares, e a expectativa de produção é de 3,5 milhões de toneladas.
Os preços do trigo estão num patamar elevado, próximo a R$ 60,00 a saca de 60 kg. “No entanto, esse valor não é tão atrativo quanto o do milho. Assim, o milho não perde área para o trigo. Além disso, a cultura do milho é mais segura para os produtores, com uma qualidade menos sensível aos fatores climáticos”, explica Godinho.
O abastecimento não deve enfrentar maiores problemas. Porém, neste período de entressafra, o Paraná pode ter dificuldade de importar o cereal de seu principal parceiro comercial, a Argentina, onde a baixa oferta e a seca prejudicam a comercialização. Se o Paraguai não tiver oferta relevante, o Estado tende a buscar o produto nos EUA, e o fator cambial pode encarecer o trigo.

Feijão segunda safra
O plantio de feijão está concluído no Paraná, e a colheita iniciou entre o final de março e início de abril. Neste período, os produtores colheram 14% do total cultivado, totalizando 31 mil hectares. A colheita está mais avançada nos núcleos regionais de Pato Branco, Guarapuava, Francisco Beltrão, Ponta Grossa e Irati.
Devido à estiagem, as estimativas iniciais mostram perdas de 24% na produção, o que representa 104 mil toneladas de feijão a menos disponíveis no mercado. Espera-se agora uma produção de 334 mil toneladas, uma redução de 7% em relação à safra 18/19, e a área estimada é de 222 mil hectares, 11% menor.
De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, a tendência é de que a perda se acentue nos próximos meses. Agora, o rendimento nas primeiras áreas colhidas é de 1.395 kg/hectare. “Vale lembrar que a média de produtividade da primeira safra foi de 2.122 kg/hectares. Essa diferença deve influenciar os preços”, diz.
Com relação aos preços, a saca de 60kg de feijão-cores está sendo comercializada por R$ 314,23 e o feijão-preto por R$ 198,60. “Na comparação com os últimos três meses, ocorreu uma alta significativa de 70% para o feijão-cores e 57% para o feijão-preto. O aquecimento dos preços se deve à incerteza na oferta de um produto de qualidade e em quantidade na produção da segunda safra”, explica Salvador.
A avaliação do Deral indica que 37% das condições do campo das lavouras estão boas, 42% medianas e 22% ruins, comprometendo a qualidade e a produtividade das lavouras, como reflexo da falta de chuvas.

Mandioca
O clima seco prejudica a colheita da mandioca no Paraná, principalmente nos núcleos regionais com produção mais expressiva, como Paranavaí, Toledo, Umuarama e Campo Mourão.
Até o momento, a qualidade e produtividade nos 23% da área colhida estão satisfatórias. No mesmo período do ano passado, o índice era de 21%. Nas últimas semanas, no entanto, os produtores observaram um aumento nos custos de produção, em decorrência da mão de obra.
A área da safra 19/20 está estimada em 141,6 hectares, aumento de 4% na comparação com a safra anterior, e a produção esperada é de 3,4 milhões de toneladas, 9% a mais do que na safra 18/19. Segundo o economista Methodio Groxko, a mandioca registrou preços muito bons nos últimos anos, mas a pandemia do novo coronavírus afetou todos os seguimentos econômicos. “No Paraná, com a redução da demanda, algumas indústrias de fécula e farinha já estão registrando queda de aproximadamente 40% na moagem do produto, o que afeta a comercialização”, diz.
A falta de escoamento da fécula refletiu nos preços. O mercado nordestino, que registra uma boa produção neste período, não está demandando o produto paranaense, responsável por 65% da produção nacional. Atualmente, a tonelada de mandioca é comercializada a R$ 342,00. Embora o preço tenha subido 7% na comparação com o ano passado, não compensa o aumento nos custos de produção.

Café
No Brasil como um todo, as medidas de contenção da pandemia de Covid-19 incentivam a população a ficar em casa, com isso, o consumo do café torrado e moído pode aumentar. Neste ano, a produção nacional deve ficar próxima de 60 milhões de sacas.
No Paraná, houve redução da área do café, estimada em 36 mil hectares, 2% a menos do que na safra 18/19. “Isso se deve principalmente aos problemas com a mão de obra. Hoje, a mecanização agrícola é uma necessidade para reduzir custos de produção”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Franzini. Estima-se a produção de 56 mil toneladas, volume semelhante ao da safra passada. Cerca de 91% da safra 18/19 foi comercializada. “No ano passado, o produtor adiou a comercialização para não vender com preço baixo”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Franzini.
Na safra 19/20, o aumento do consumo, o equilíbrio no mercado mundial e a alta do dólar podem ajudar a elevar os preços, cobrindo os custos de produção. “Os produtores que têm melhor tecnologia no campo vão conseguir manter a produtividade”, diz.
O relatório do Deral mostra que a colheita já iniciou, principalmente em Umuarama e Londrina, totalizando 1% da área total. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 3%. Cerca de 33% da produção está em fase de maturação e 67% em frutificação.
A estiagem de março e abril pode impactar negativamente na qualidade do café, mas ainda não é possível confirmar queda na produção. Em termos de fitossanidade, neste ano o controle da broca, praga que atinge as lavouras de café, está melhor do que no ano passado. Segundo Franzini, a colheita deve ser intensificada nos próximos 15 dias, se o clima colaborar. “A preocupação agora é com a pandemia e os cuidados que ela exige do produtor. Os equipamentos de proteção individual (EPIs), por exemplo, terão que ser adaptados, além de se obedecer ao distanciamento social”, diz.

Cevada
As estimativas de área e produção da cevada no Paraná não registraram grandes alterações com relação ao relatório do mês passado. Espera-se uma produção de 286 mil toneladas, 17% maior do que na safra 19/20, e a área deve ser de 62,6 mil hectares, 4% superior à do ano passado. O início do plantio está previsto para o mês de junho.
Nos dois principais núcleos produtores do Estado, respectivamente Guarapuava e Ponta Grossa, a estimativa de área tem números positivos, segundo o engenheiro agrônomo Rogério Nogueira. Na região de Guarapuava, a área estimada é de 35 mil hectares, 7% a maior na comparação com a safra anterior, e 50% da produção está comercializada. O núcleo regional de Ponta Grossa tem área estimada em 17 mil hectares.

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93 mortes no Paraná alertam pelo reforço no isolamento social
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou mais três óbitos pela Covid-19, totalizando 93 mortes causadas pelo novo coronavírus. Novas 22 confirmações também constam no informe deste domingo (03), somando 1.514 casos. Com o número de pessoas morrendo pela doença, a necessidade de isolamento social é maior para conter a transmissão da doença.
As três mortes são de dois homens e uma mulher, todos estavam internados. Um homem de 44 anos, residente em Paranavaí, morreu neste sábado (02), uma moradora de Tamboara, de 53 anos, faleceu no dia 28 de abril, e o terceiro caso foi de um homem de 71 anos, residente de Fazenda Rio Grande que morreu neste domingo (03).
“Estamos lutando contra algo não visível. Esse vírus não escolhe lugar de residência, não escolhe idade, nem sexo. E não podemos enfatizar que são os idosos os mais afetados. Vejam os dados em nosso Estado, temos mais de um terço de óbitos de pessoas jovens, são 32 mortes com idade entre 34 e 59 anos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A orientação do Governo do Paraná pelo isolamento social segue até que a pandemia perca força, reforça o secretário. Essa decisão se justifica pelas constantes avaliações feitas por especialistas da área de saúde em parceria com a Secretaria.
Em algumas regiões do Estado, como a 14ª Regional de Saúde, em Paranavaí, que envolve 57 municípios, há 176 casos confirmados em 21 municípios e oito mortes de residentes em seis cidades.

Municípios
Dos 399 municípios paranaenses, um terço, ou seja, 133 têm casos já confirmados da doença. Os 22 novos casos são nos municípios de Arapongas (1), Céu Azul (1), Cianorte (1), Colombo (1), Curitiba (3), Guairacá (1), Londrina (1), Medianeira (2), Paranacity (1), Paranavaí (4), Ponta Grossa (1), São João do Caiuá (2), Tamboara (1) e Telêmaco Borba (2).

Recuperados
987 são considerados recuperados, de acordo com os dados dos pacientes que já estão liberados do isolamento social que foram atualizados até a sexta-feira (1).

Residentes de fora
Pacientes que moram em outros estados e que tiveram o diagnóstico no Paraná são agora 19. O novo caso é de um morador do município de Pinhalzinho, em Santa Catarina, que recebeu atendimento em Sarandi e teve o diagnóstico confirmado para o novo coronavírus por exame laboratorial. Três residentes de fora do Estado foram morreram.

Apoio
As demonstrações de apoio ao isolamento social estão crescendo, como a do bispo Diocesano de Paranavaí, dom Mário Spaki, em vídeo disponibilizado pela diocese em que decide manter suspensas as atividades presenciais. “Prorrogo até o dia 15 de maio a suspensão das celebrações públicas da Santa Missa. Estaremos reavaliando dia após dia e se tudo melhorar nós mudaremos imediatamente e voltaremos a celebrar”.
O bispo justificou a decisão enfatizando que é possível que a doença se espalhe durante as celebrações presenciais. “Mesmo com todos os cuidados, com álcool gel, limpando e usando máscara, faremos aumentar o número de pessoas infectadas e de pessoas hospitalizadas, e talvez faremos até aumentar o número de pessoas mortas”, esclareceu dom Mário Spaki.
Consulte o informe completo no site da secretaria (abaixo).

Ajustes de dados no monitoramento:
- Um caso confirmado por laboratório particular na data de 25/4 de Curitiba foi transferido para Fazenda Rio Grande.
- Cinco (5) casos confirmados anteriormente por critério clínico/epidemiológico, realizaram a testagem e tiveram o critério de diagnóstico alterado para Teste Rápido One Step COVID-2019 Test.
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3507

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Estado capacita profissionais que atuam em UTIs da Covid
A Secretaria de Estado da Saúde promoveu neste final de semana treinamento para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e equipes multiprofissionais que atuam em UTIs destinadas exclusivamente no tratamento da convid 19. A capacitação teve parceira com a Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (Sotipa), Associação Médica do Paraná, Conselho Regional de Medicina, Conselho Regional de Enfermagem do Paraná e Associação Brasileira de Enfermagem - seção Paraná.
O treinamento começou pelo Hospital Regional do Litoral , em Paranaguá, com a participação de 10 profissionais que atuam nas áreas. O hospital tem uma estrutura montada exclusiva para atendimento da Covid,-19 sendo um das unidades referência no Estado.
O tema do evento foi Capacitação sobre manejo de paciente com Síndorme Respiratória Aguda Grave por Covid-19 em leito de UTI, com abordagens sobre manejo de via aérea com sedação rápida, manejo de hemodinâmica, ventilação mecânica, droga vasoativa e sua indicação precoce, além do uso correto e descarte de equipamentos de proteção individual.
“Neste momento de pandemia, em que precisamos disseminar as informações, a participação em eventos como este é fundamental para a Sotipa. Nossa sociedade não medirá esforços para levar este treinamento para todo o Estado”, disse o presidente Rafael Deucher.
“A Secretaria vai replicar este treinamento para outros municípios de todas as regiões. Neste momento estamos somando esforços, principalmente, para fazer com que a informação circule de forma correta entre os profissionais e para que o usuário se sinta seguro ao precisar de um atendimento especializado em UT”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
“Este é um projeto nobre, que visa apoiar o profissional para que se sinta preparado diante das novidades que surgem diariamente do caso da Covid-19 e que assim possa obter o maior sucesso no tratamento ao paciente”, disse a coordenadora de Promoção à Saúde da Sesa, Carmen Moura, que acompanhou o treinamento em Paranaguá. “Os profissionais puderam tirar dúvidas e treinar técnicas específicas que trazem benefícios no tratamento e recuperação dos pacientes infectados pelo novo coronavírus. É uma oportunidade que estamos oferecendo com benefícios para o profissional e também para o usuário do SUS’, acrescentou.

Ampliação
O treinamento será reproduzido para todas as unidades hospitalares do Estado que tenham leitos de UTI destinados para o atendimento de casos da Covid-19. “Replicaremos para todas as regiões, na forma presencial e também por meio de vídeo, considerando que a atualização e a informação fazem toda a diferença neste momento de pandemia”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
Nos dias 7 e 8 será para os profissionais de Campo Mourão, e na sequência para outras regionais do Estado.

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Paraná tem 1.492 casos e 90 mortes pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde confirma neste sábado (02) mais 46 casos e uma morte pela Covid-19 de residentes no Estado. O Paraná tem ao todo 1.492 casos já confirmados e 90 mortes em decorrência do coronavírus. São 133 municípios com casos confirmados e 38 com óbitos.
As novas confirmações estão nas cidades Alvorada do Sul (1), Apucarana (1), Campo Mourão (1), Curitiba (13), Francisco Beltrão (4), Guaíra (1), Guarapuava (4), Ibiporã (1), Itaperuçu (2), Loanda (2), Londrina (1), Marilena (2), Maringá (1), Paranavaí (3), Ponta Grossa (2), Santo Antônio do Caiuá (2), São João do Caiuá (1), São José dos Pinhais (2), Tamboara (1) e Umuarama (1).
O paciente infectado estava internado e morreu nesta sexta-feira (1). Um homem de 73 anos residente em Ribeirão do Pinhal.
Dados dos pacientes recuperados são os atualizados até a sexta-feira (01), 987 são considerados recuperados.

Residentes de fora
Pacientes que moram em outros estados e que tiveram o diagnóstico no Paraná são 18. Aumentou um para fora do estado que já estava confirmado em Lupionópolis e passou para o município de São Paulo. Entre os confirmados de outros estados três morreram.
Consulte o informe completo no endereço http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3507

Ajustes de dados no monitoramento:
Um caso confirmado por laboratório particular na data de 01/5 de Ponta Grossa foi transferido para Curitiba.
Um caso confirmado por laboratório particular na data de 28/4 de Lupionópolis foi transferido para São Paulo/SP.

Nota explicativa
Os números de testes realizados e em investigação foram retirados do informe por instabilidade entre o sistema que gerencia os dados laboratoriais e a ferramenta que atualiza os dados da Secretaria da Saúde.
A Secretaria tomou as devidas medidas para ajustar os sistemas e a compilação de dados para que problemas como estes não ocorram novamente.
Dessa forma, o número de testes realizados pelo método RT-PCR do Laboratório Central do Estado, do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e de laboratórios que realizaram o cadastro de amostras no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), passa a ser novamente comunicado via informe.

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Aula Paraná segue o modelo ideal recomendado pela Unesco
Ensino à Distância (EaD) do Governo do Estado – o Aula Paraná, segue o modelo ideal da Unesco, órgão para educação vinculado à ONU, para manter a boa qualidade de ensino no período de isolamento social do novo coronavírus.
Publicado há uma semana, o documento Coalizão Global de Educação defende a implantação de multiplataformas para facilitar o acesso de ensino ao estudante, fornecendo apoio no ensino e suporte para quem não tem acesso.
No site da rede de apoio criada pela Unesco é possível encontrar inclusive uma lista de soluções EaD que podem ser utilizadas por escolas, professores e estudantes ao redor do mundo. São ferramentas e aplicativos para diversos tipos de uso como aulas à distância, para avaliação e entrega de atividades, webconferências e até mesmo cursos digitais.
Entre as dezenas de soluções apresentadas pela Unesco estão o Youtube e o Google Classroom, duas das principais ferramentas utilizadas atualmente no EaD Aula Paraná (disponível para Android e iOS), e que, segundo a Unesco, encontram-se entre as melhores do mundo para serem usadas neste momento de pandemia. Além disso o Estado tem ofertada sinal de TV Aberta, pacotes de 3G e 4G gratuitos e até atividades impressas para aqueles que moram em áreas mais afastadas.

Caminho certo
Para o Secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, o EaD/Aula Paraná está no caminho certo, dentro de tudo o que é proposto pelas principais autoridades e lideranças mundiais em Educação.
“Nosso objetivo aqui no Paraná vai ao encontro com tudo o que está sendo proposto pela Unesco durante essa pandemia global, inclusive utilizando plataformas que estão nessa lista, como Youtube e Classroom”, destacou o Secretário.
“Fizemos e estamos fazendo de tudo para que nossas crianças e jovens não sofram tão gravemente as consequências desta pandemia e possam seguir com seu desenvolvimento neste ano ímpar que estamos vivendo”, completou.

Mitigar efeitos
Com a inesperada interrupção das aulas presenciais e fechamento das escolas ao redor do mundo devido ao coronavírus, estima-se que mais de 1,2 bilhão de alunos tenham sido afetados em 186 países de todos os continentes.
Buscando mitigar os efeitos sociais, de desenvolvimento e econômicos na vida destes estudantes, a Unesco criou a Coalizão Global de Educação (Global Education Coalition), com uma série de alternativas e recomendações para que o impacto da mudança abrupta na rotina das crianças seja menor. E, seguindo todas estas recomendações, o Paraná tem sido um exemplo positivo de atuação.
De acordo com a Unesco, sem a aplicação de soluções EaD, os efeitos para os estudantes serão desastrosos e vão desde pequenos problemas comportamentais e de sociabilização, problemas de nutrição e até mesmo grandes ondas de estresse entre alunos e professores, causando interrupção da aprendizagem ou ainda culminar no abandono escolar.
Por isso o Paraná, por meio do seu EaD tem atuado de maneira firme para manter os alunos ativos e em sala de aula virtuais, seguindo com seu calendário escolar e mantendo o ciclo normal de desenvolvimento destes alunos.

Futuro pós-pandemia
Para os líderes da organização estas alternativas propostas servirão também para as mudanças futuras dos sistemas de educação ao redor do mundo, permitindo a criação de sistemas cada vez mais inclusivos e igualitários:
“Esta Coalizão é um apelo a uma ação coordenada e inovadora para desbloquear soluções que não só apoiarão alunos e professores agora, mas também através do processo de recuperação e no longo prazo, com foco principal na inclusão e na equidade", resumiu Audrey Azoulay, diretor geral da Unesco no portal da Coalizão.

Global Education Coalition
A Global Education Coalition é uma rede de apoio criada pela organização que, entre outras ações, investe esforços em buscar soluções e alternativas de aprendizagem e ensino remotos (EaD) para “mitigar os efeitos disruptivos causados pelo Covid-19" e também “avançar no desenvolvimento de sistemas de educação mais abertos e flexíveis para o futuro”.
No portal da organização, ela se apresenta como uma apoiadora dos países no desenvolvimento destas alternativas para Educação durante a pandemia: “a Unesco está apoiando os países em seus esforços para mitigar o impacto imediato do fechamento de escolas, particularmente para comunidades mais vulneráveis e desfavorecidas, e para facilitar a continuidade da educação para todos por meio de aprendizado remoto”.

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Além de realização de
missas e cultos pelas igrejas
Academias e bares já
podem abrir suas portas

A partir da publicação do decreto municipal (202/2020) da última segunda-feira (27), está autorizada a reabertura das academias e a realização de missas e cultos religiosos na cidade de Castro, assim como a reabertura do Terminal Rodoviário e o funcionamento de bares e restaurantes no período noturno. Acompanha a decisão no entanto, diversas restrições e orientações, que devem ser seguidas pelos responsáveis de cada estabelecimento.
O retorno de academias de ginástica, atividades em quadras poliesportivas e campos de futebol society, por exemplo, podem ocorrer desde que não haja a presença de crianças nestes ambientes, e, devem fazer parte da rotina de exercícios, hábitos já recomendados para outros estabelecimentos comerciais.
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Na questão Socavão,
a pedido de Aline Sleutjes
Presidente Bolsonaro
promete intervir

O presidente da República, Jair Bolsonaro, se comprometeu a intervir na liberação dos recursos para as obras da estrada do distrito de Socavão, em Castro, na região dos Campos Gerais. O pedido foi feito pela deputada federal Aline Sleutjes, do Paraná, em reunião individual com o presidente, após café da manhã com a base aliada do governo, nesta quarta-feira (29).
A deputada garantiu R$ 10 milhões em recursos por meio de emenda parlamentar para as obras de infraestrutura no distrito de Socavão.
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UEPG
Antecipada formatura de 32 estudantes de medicina
A Universidade Estadual de Ponta Grossa impôs grau a estudantes do último ano do curso de Medicina. A cerimônia virtual, primeira do tipo no Paraná, antecipou a formatura de 32 médicos. A colação da turma aconteceria em agosto de 2020, mas se fez necessária para que haja mais profissionais da saúde atuando no enfrentamento ao Coronavírus.
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No Paraná
Safra de pinhão é menor
que anos anteriores

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De Carambeí
Geração Olímpica
tem mais dois atletas

Os atletas carambeisenses Peterson Rauan Iaros (15) e Gabriel da Silva Sviercowski (13), que acumulam vários títulos no voleibol regional, integram o grupo seleto que irão receber o Bolsa Atleta do Governo do Paraná.
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Covid-19
Confirmado mais
60 casos e quatro óbitos

A Secretaria de Saúde do Paraná, em informe divulgado nesta quinta-feira (30), registra 60 novos casos confirmados de Covid-19 e mais quatro óbitos. Com essa atualização, o total do Paraná passa para 1407 casos e 86 falecimentos.
Do total de pessoas com diagnóstico confirmado, 915 já foram liberadas do isolamento e são, portanto, consideradas recuperadas.
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Tibagi tem cinco casos confirmados de dengue
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Através de video conferência
Vereadores em isolamento poderão participar de sessão
O Plenário da Câmara Municipal de Castro decidiu, na sessão ordinária desta segunda-feira (27), que os cinco vereadores com mais de 60 anos que estão em casa em situação de isolamento social poderão participar das sessões através de vídeo conferência. O Projeto de Resolução 04/2020, que trata do assunto, é de autoria da Mesa Executiva.
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R$ 420 milhões no Paraná
Pandemia provoca
perdas de ICMS

O Paraná perdeu R$ 420 milhões na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em abril de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com o novo boletim conjuntural elaborado pelas secretarias de Planejamento e Projetos Estruturantes e da Fazenda e divulgado nesta quinta-feira (30). A queda foi de 19,5%, com correção pelo IPCA.
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Efeito da pandemia em Tibagi
Setur divulga resultados
de pesquisa

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Comunidades são atendidas toda semana
com caminhões pipa

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Tibagi prorroga prazo para pagamento de impostos
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Programa Troca Saudável
retorna na terça-feira
em Carambeí

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Exposição virtual reúne acervo 'Palmeira em Madeira'
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